20.11.2007

Um veado

Na minha floreste
Esta a nevar
Quero gritar
E pintar
Memórias e
Histórias
Quero alimentar
Um mundo selvagem
Numa só aragem
Adoro adrenalina
Com cantiga
Na selva que estou
Nada me espanta
Hoje, um leão persegue-me
Eu, cobarde
Dou por mim a fugir
Ele, possante
Eu, franzino
Corro e corro
A cobardia
Cheia de rebeldia
Ao fundo vejo um veado
Um pouco alarmado
O leão,
Ao veado elege
Olha para trás
O veado
Com um ar assustado
Teme pela sua vida
Dai, outro veado
Este bebé
Entra em cena
Protege o seu pai
Dois não chegam
Mas...
Tamanha lealdade
Faz-me
Acordar para a realidade
Luto para proteger
Um lar , um destino
Já sangro, e não desisto
Persisto
Não vou chorar
Insisto
Sei que vou vencer
Vou aguentar
A minha vitória
Vai refrear
O leão acaba
Por cessar
E eu, com o corpo
Molestado
Uma festa
Do bebé veado
Enche-me de
Alegria
Que fez de mim
Um melhor dia

Keine Kommentare: